quarta-feira, novembro 29, 2006

Devolve-me a mim própria...

Persegues-me noite e dia...atormentas o q me rodeia, manejas a minha vontade, o q penso, o q kero e o q n kero...
Brincas com o meu raciocínio como um fantoche desordenado q n se enkuadra no meu papel...
Assedias-me com desafios constantes á minha destreza...e eu imploro-re um momento vazio de emoções e sentimentos, um momento a sós comigo própria, um momento particular...onde n consigas ouvir o q penso, onde n consigas sentir o q vejo, onde n me alcances a aura...
Tento fugir de ti como uma louca neste campo de rosas armadas, q me disparam rodeios e charadas perpétuas...
Imobilizada na súplica de fechar os olhos para n te sentir de novo, encarnas na minha vontade, apoderas-te das minhas incógnitas e transforma-las em desejos irónicos...luto contra eles desesperada na ansia inútil de te conseguir vencer...
Condenas-me ás incertezas dos meus dias seguintes...e ao teu "pânico" da minha "perda"...insensivel alicias-me ainda com a minha alforria antes de me prenderes a ti com cadeados de sentimentos estranhos...por fim castigas-me com a tarefa de conkistar as chaves...
Recorro a estratégias minuciosamente calculadas para as conseguir, desgasto o q tenho e n tenho para as conseguir...mas tu apenas te divertes ás minhas custas pois sabes q n me libertarei tão cedo...

quinta-feira, novembro 23, 2006

Sem nexo...?!

Vivo as batidas do teu coração dentro de mim...
Oiço a tua respiração a embater-me na pele como uma caricia...
Respiro a tua presença a meu lado...
Sinto a minha saudade a "vaguear-te" como uma louca atrás de equilíbrio em cima de uma corda invisivél...
Desenho-te numa folha de papel antiga...o teu cheiro segreda-me o q nunca vou saber sobre ti...
Prometo um sorriso de amnésia permanente qd os meus sons tocarem os teus...qd o meu olhar conversar c o teu, até qd a minha mão beijar a tua...ou qd a tua pele morder a minha...
Guardo o teu esboço no atlier do meu sexto sentido á espera q me provoques um coma de emoções e q finalmente te consiga viver...

sábado, novembro 18, 2006

Reencontro com o "teu" perigo...

Mais uma vez te encontro...no mesmo local, á mesma hora...
a mesma expressão, o mesmo olhar...vejo q nada mudou.
Continuas intacto desde a ultima vez q te senti, frio, presença forte e intimidadora, claro!
Em ar de desafio apresenta-te de novo com o mesmo tom de voz...as mesmas frases num discurso embalado pela musica q respiras, os gestos ensaiados no meu cabelo, cara e pensamento...como se eu não te conhecesse...
Adivinho cada passo, cada olhar, cada expressão tua...
Discursas sobre mim mais uma vez...rodeias-me com interrogações...as quais nunca te quero responder e mais uma vez não respondo...
Abraças-me em provocações e sussuras beijos aos meus ouvidos q te reconhecem de outros tempos...
Sinto-te de novo perto, mt perto das minhas mãos...sinto-te nas minhas mãos...consigo tocar-te outra vez...sinto...o frio da tua pele, o calor do teu olhar entrelaçado no meu...o som da tua voz q adoça o meu tacto...
Promessas, desejos e caprichos teus voltam a ter comando em mim...um sorriso afirma o meu instinto hipnotizado por um gesto teu...o corpo transpira na mm verdade muda por mais uma vez...just give me a pain that i'm used to...

terça-feira, outubro 03, 2006

As cores do meu sonho

Um sonho...um instante mágico...
O acordar...a dor da queda...a volta á realidade cinzenta q cobre os meus olhos como um véu...
Sentimentos revoltos ao perder a existência das cores, ao voltar a sentir o toke gélido de uma lembrança q um dia me sorriu e fez sorrir, feliz.
Especial...meu sonho encantado q se desfez em pó...q o vento levou numa noite sem lua...perdi-te p um mundo do kual n faço parte...
Arrepio-me de saudades do q vivi e senti neste tempo de sonho q n podia ser real...
N tive força p vingar no teu mundo...
Aceito de volta o meu espaço sem as tuas cores, cinzento como um dia se chuva...
Resta-me habita-lo de novo e aguardar q o sol me devolva todas as corres com q um dia eu pintei a minha tela de vida a sorrir p ti...

segunda-feira, outubro 02, 2006

Eu fria...sinto-te assim...

Sinto-te presente, persegues o meu pensar, refugiaste nas atitudes, exprimeste nos meus olhos.
Raiva...ferve no meu corpo ao ouvir-te constantemente nessa cantiga q repito de forma mecânica todos os dias...
Fria...eu fria...tu consegues...suporta...prende a respiração...esvazia espaço útil no cérebro...corta o oxigénio...preenche o corpo de vida...acalma o coração...recupera o ar a pouco e pouco...um arrepio gelado termina a operação...desço á consciência...e ignoro-te em ironias...
Desafia-me o controle em mais uma noite...raiva...viciada revogo-te na razão e aclamo-te no coração...escrevo-te, prendo-te nas minhas palavras mudas q pedem voz e sentimento...
Nego...nego ambos...n mereces a luz da minha noite na tua razão...reservo-te a luz da reflexão num futuro frio q transformei p ti...

quarta-feira, agosto 16, 2006

Ensaios de nada....

Vejo-me assim, solta numa rua sem fim...rodeada de um sentimento q persegue a minha vontade, tentação cara a cara em cada minuto do meu respirar.
Numa raiva cega, grito num desejo de acabar com este romance dramatico...corre o pano, bates palmas e penso q sais.
Vejo-te caminhar na mesma direcção q eu...encontro fugidio e kuase forçado..momentos de teste á minha expressão, olhar e gestos...vontade de abrir o pano e encenar mais uma vez...n, imponho-me aos teus gestos provocadores...nesta cena mando eu e...fraca caio no palco kuase no final do acto.
Revolta qd volto a mim, sentimento de amor-ódio q me calibra o cérebro a cada beijo teu...teatro de enganos q encenas p mim...e se reflecte no meu espelho q te devolve as palmas q tanto adoras...
Actriz principal sem saber o meu papel, caminho pelo palco desta rua q me deste em troca de uma plateia de emoções fantasia...
Represento-me sem ti...mas monólogos escrevem-te no meu guião...q raiva voltaste...e n te consigo dizer n...

terça-feira, julho 25, 2006

Uma história...

Levo-te pela mão num passeio iluminado de estrelas cadentes q se atravessam no nosso caminho. Desafio-te num olhar...avança comigo, sem medo, confia, arrisca comigo...
Seguras a minha mão com mais força...os teus dedos parecem querer escrever algo nos meus de tão inquietos. A ansiedade q te domina de mão dada á curiosidade seguem-te como a minha sombra te segue o olhar...
Encaras-me com olhares fulminantes...vês cada vez mais de perto a lua...enorme e tão brilhante como só ela sabe ser...mágica.
Estamos perto do q te kero mostrar...com akela doce timidez baixas o olhar até ao limite do chão q vamos pisando...um espelho q nos reflete todo um passado q não tivemos em comum...um vazio de acções, intenso...um vazio de sorrisos, sinceros...
Desafio-te uma vez mais!! Encara comigo o q se escreve agora no céu, algemados a um desejo...tu lês a minha história...e eu aguardo anciosa a tua resposta... Sem medo? Confias? Arriscas cmg?
Porque eu sem medo...confio...e arrisco em ti!

quinta-feira, junho 08, 2006

O momento...

Deixo-me imaginar uma noite kente, repleta de estrelas cadentes ás kuais te peço em mil desejos ansiosos e mágicos...
Transpiro por te conhecer e poder desvendar esse brilho misterioso q me faz pensar alucinada sobre o momento...
Estranho reacções, movimentos e até sorrisos q produzo automáticamente ao sentir-te avançar discretamente mas c olhar decidido...
Procuro algo de novo q me faça presa nesta luta de predadores...arrastas-me numa empatia q me hipnotiza por instantes e me faz krer mais.
Espero com a minha calma por esse "atake" soberbo...pq ansiosa, kero-te conhecer no meu papel, sentir-te interpretar-me como nunca kis...e saborear-te como se n houvesse amanhã...

quarta-feira, maio 03, 2006

Palavras feridas...

Procuro-te na luz dos meus dias sem sol, procuro-te no brilho da minha noite sem lua e sem estrelas...kero agarrar-te as palavras q se escondem das minhas, kero ouvir de novo o doce da tua simples melodia...
Embala-me nessa verdade q respiras por momentos...e fala-me de ti, só de ti, personagem principal de uma lenda perdida no tempo q leio dia após dia...
Lágrimas escrevem-me na pele a saudade q sinto do teu abraço mais protector, do teu sorriso mais sincero... É no escuro das minhas noites sem brilho q vou sussurrando estas palavras ao ouvido do meu pensamento a fim de as escrever mais tarde...
Cada palavra é um corte profundo q memórias sorridentes cicatrizam lentamente e sem dor.
Sinto-me sufocada e presa, saio á rua, chove como nunca tinha visto...c um nó na garganta grito por ti!! Mas a minha voz ja sem força n obteve resposta, tento mais uma vez chamar por ti, de novo sem resposta...
Caio ao chão derrotada e sem movimento, imploro á chuva uma solução...ela q me purifica agora gota a gota cada parte do meu corpo promete entregar-me o brilho das minhas noites e a luz dos meus dias. Volto p casa de sorriso nos lábios e sem olhar p trás deixo a saudade a vaguear na chuva p q ela se purifike um dia talvez.

sexta-feira, abril 28, 2006

A minha sede....

Secas-me de saudade, de te voltar a sentir, de te ter nos meus braços outra vez...dás-me a vontade de beber a presença q te acompanha a cada palavra, a cada gesto, a cada sorriso teu.
Sede...tenho sede de ti, a tua ausência provoca-me a sede...
Seco por dentro á procura de uma cura q n existe, q me ilude o pensamento c uma miragem salgada q me destroí.
Lentamente me destroí, lentamente elimina o q sinto por dentro como uma praga biblica de castigo devastador...e a pouco e pouco te vejo desaparecer.
Sem pena oiço o coração dizer-te adeus...n doeu, mas keimou...senti-te keimar enkuanto me secaste como um jardim a q negaste água por diversão. A tua marca está eterna, será eterna. O espaço q secaste permanece intacto...
Será q um dia vais krer renascer dentro de mim outra vez?!

domingo, abril 09, 2006

A tua "verdade"

Peço-te o impossível, c um sorriso nos lábios prometes realizar todos os meus desejos e sonhos. Leio no teu olhar a ansiedade de adormeceres nos meus braços p a eternidade...recuo c medo do q vejo, o teu silêncio protege-te da minha voz...impedes-me agora a expressão.
Imperas apenas na tua vontade e decisão, actuas no escuro cerrado de noites sem lua...e vendas-me assim os olhos no receio de te conseguir ver.
Fechas as tuas portas q um dia me fizeste abrir, confiante...q verdade te posso dar, q verdade keres ter...nenhuma te vou atribuir, pede e n a terás.
Keres q te embale em momentos calmos a fim de trankuilizar o pânico do teu coração q sobressaltado pela minha presença te interroga a verdade q jamais me irás dar...n necessito de ouvi-la na tua voz, disseste-a em mil gestos repetidos sem te dares conta...n a kero insegura e sem alma como sempre a senti...fraca!

sábado, abril 08, 2006

Kero mais...

Qd te aproximaste tive medo de te sentir...tive medo de te tocar, de te tornar real.
Arriskei a vontade, apostei o q n tinha...a tua adrenalina contaminava-me a cada segundo q passava, o meu sangue fervia nas veias desafiando-me p mais...sim eu keria mais, keria mais um risco p correr, mais um teste p fazer.
Tudo acontecia á velocidade do som...ficava perturbada c medo das palavras, mas a adrenalina puxava por mim cada vez mais...
O teu sabor fazia-me ficar ansiosa por conhecer mais, sim viver sem pensar no limite. Viver o risco, respirar a ansiedade e alimentar-me da presença, era esse o meu desejo.
Perdi o medo aos poucos, á medida q o risco controlava as minhas acções, impulsos e vontades. Percorri novos labirintos onde defini estratégias, onde avançei já sem medo algum em direcção á saida. Preparo-me p mais, kero sentir mais! Onde posso encontrar mais?

segunda-feira, abril 03, 2006

Noite sem rosto

Distante, como as estrelas q vejo todas as noites antes de dormir...assim te revelas perante os meus olhos cegos pela tua luz na imensidão do meu céu...
Luz ténue e quente...igual ás chamas q o meu corpo reflete como um espelho, diante um magestoso gesto teu, q me obriga numa vénia a ajoelhar-me ao brilho do teu sorriso.
Escrava da minha historia escrita a ouro, em linhas perdidas nas minhas mãos...caminhos tortos e sem saída q nem os teus olhos conseguirão ler ou percorrer.
Assinaste mais um capítulo no meu corpo sem me contares o final desta lenda...letras tremidas...? Pq?
Sem medo cavaleiro, desvenda-me o teu final misterioso nas minhas palavras sonhadas...
Enfrenta de novo as chamas q ja te abraçaram tantas vezes c um sorriso nos lábios...q tentaste apagar c um doce beijo, mas em vão...q desejas inconscientemente q te akeçam, nos teus dias mais cinzentos...
N fujas cavaleiro...sabes q numa noite fria voltarás aos meus braços, ainda q dormentes de te esperarem, n frakejam á tua presença...como anseio esse teu momento.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Eu...

Todos os dias são surpresas ao acordar, umas melhores q outras...
De q vale sonhares?! De q vale acreditar no sonho?! NADA!
Qts vezes evitas o fim de um sonho...tantas...
P q pensar na mudança se ela n acontece...n foste talhada p ser akilo q keres, nunca terás esse valor, nunca serás essa mulher!
P q pensar o contrário? O destino traçou a tua linha há mt tempo p q esta se mantenha...
N vale de nada acreditares em algo q imaginas na tua incosnciência e alimentas todos os dias c o pensamento.
Doi sentir, doi mt, seja p sentir o bom ou o mau ha sempre dor...tarda mas vem...
Nunca vais poder ser doce, meiga e paciente. São kualidades q n te deram e tb n as podes kriar...
N vais ser kerida por kem keres ou desejas, n te eskeças q a tua felicidade sao breves instantes, n te deram uma vida cor-de-rosa como tanto tu pediste...
Negro atrás de negro assim vou vivendo os meus dias á espera q uma manha qd acordar eu veja côr, côr na mnh vida e no meu acordar...como eu pedi essa côr...mas ela nunca veio, e se calhar nunca virá. Niguem me é capaz de modelar, ninguem se mantem a meu lado...
P q tudo isto?! Q finalidade tem tudo isto?! O negro?! Mais negro ainda?!