sexta-feira, janeiro 23, 2009

O limite (in)consciente ?

O sangue solidifica nas minhas veias, sustenho a respiração, o corpo perde o movimento e a côr... deixo-me afundar lentamente em ti...
Braços gélidos e sombrios, esperam por mim...
Com uma recepção magestosa, qual rainha do teu espaço, acomodas-me no fio da navalha mais perfeita que existe.
"Equilibra-te! É este o teu novo chão... o abismo é já ali em baixo."
E inicias a contagem decrescente...
A única esperança que abraço é a minha lucidez...
A única certeza que subsiste no meu olhar é levar-te comigo na minha queda no breu...
A única razão de ser desta loucura é... inexistente, nenhuma, nada...
Aguenta... sem parte fraca resiste, sobrevive... dá o corpo ao amor-ódio... eu... alimento-me da tua negação...
Equanto tu... secas por dentro para eu sobreviver...