Como um som que se propaga por vários quilómetros, encostas-te a mim harmonioso e tão doce de ouvir... sinto o toque dessas ondas sonoras na superfície da minha alma...
Um eco de sensações repete memórias aos meus olhos cansados, de te esperar renascer para mim...
Sem desafinar cantas-me as tuas notas mais agudas num trecho de justificações "á capella"...
Embalada nessa melodia componho uma sinfonia extensa...
Ensurdecem-me acordes tão graves, da razão que se impõe a um sentimento maestro que coordena sensações numa canção para me embalar...
Perdidos neste som incógnito criamos raízes sedentas de ritmo emocionalmente saudavél...
Conseguiremos subsistir sem nos ensurdecermos um ao outro?
quarta-feira, novembro 18, 2009
quarta-feira, novembro 04, 2009
Astro ultravioleta
Num pequeno planeta ás escuras constroem-se edifícios do passado, num ambiente sombrio... mortiço.
Fantasmas vagueiam entre avenidas cheias de um movimento depressivo assombrando-se uns aos outros como cumprimento de mais um breu de mil horas mortas como eles... uma mísera unidade de tempo...
Esperam por um novo lar...
Esperam por um pequeno conforto de redimirem os seus pecados, perdidos algures numa rua qualquer... sem moradas ou nomes próprios... lamento, tarde demais.
Todos iguais... filhos dos mesmos progenitores... gémeos no seu sofrimento...
A esperança de um perdão é a última que morre... ironia do destino é vê-la varrer aquelas avenidas como um cometa destruidor, que embate nesta peculiar família de desamparados na escuridão da sobrevivência e lhes dá a provar do seu veneno... e lhes leva a expectativa de voltarem a ver a luz...
A tua casa já está reservada... é uma questão de tempo até te poderes mudar... enquanto isso podes sempre visitar as avenidas do teu futuro mundo...
Fantasmas vagueiam entre avenidas cheias de um movimento depressivo assombrando-se uns aos outros como cumprimento de mais um breu de mil horas mortas como eles... uma mísera unidade de tempo...
Esperam por um novo lar...
Esperam por um pequeno conforto de redimirem os seus pecados, perdidos algures numa rua qualquer... sem moradas ou nomes próprios... lamento, tarde demais.
Todos iguais... filhos dos mesmos progenitores... gémeos no seu sofrimento...
A esperança de um perdão é a última que morre... ironia do destino é vê-la varrer aquelas avenidas como um cometa destruidor, que embate nesta peculiar família de desamparados na escuridão da sobrevivência e lhes dá a provar do seu veneno... e lhes leva a expectativa de voltarem a ver a luz...
A tua casa já está reservada... é uma questão de tempo até te poderes mudar... enquanto isso podes sempre visitar as avenidas do teu futuro mundo...
quarta-feira, outubro 28, 2009
Insanidade extravagante
Por vezes pergunto-me se estarei a substimar o teu potencial de sobrevivência á minha manipulação...
Há dias em que tenho 5 minutos de pontos de interrogação a pairar á minha volta...
Tento descodificá-los um por um raciocinando como tu... e chego á conclusão que são pequenos testes da minha imaginação... dada a calma e serenidade em que ela se encontra estranhamente há algum tempo...surreal.
Bizarra a maneira como subsistes a esta trovoada de verão... inofensiva no teu território submisso...
Noites de lua cheia... e tão grande e brilhante se mostra ela naquele céu que ambos conhecemos de vez em quando... dá asas á imaginação, deixa a imprudente falar e agir... exige o máximo da tua lucidez trémula, sinto-a nas minhas mãos...
Prestes a partir a corda, tão esticada agora... vejo-a começar a desintegrar-se aos poucos... fio a fio (oiço-os quebrar neste teu silêncio aterrorizado) ela torna-se mais fraca... frágil... quase inexistente... puxo-a mais um pouco e consigo ver o teu limite aproximar-se de mim... tens mais medo que eu, que a corda nos deixe de separar... deixas nas minhas mãos o final destas noites...
Confias em mim...? Ou tens medo de não querer confiar...?
Mais medo tens que eu descubra esta resposta.
Há dias em que tenho 5 minutos de pontos de interrogação a pairar á minha volta...
Tento descodificá-los um por um raciocinando como tu... e chego á conclusão que são pequenos testes da minha imaginação... dada a calma e serenidade em que ela se encontra estranhamente há algum tempo...surreal.
Bizarra a maneira como subsistes a esta trovoada de verão... inofensiva no teu território submisso...
Noites de lua cheia... e tão grande e brilhante se mostra ela naquele céu que ambos conhecemos de vez em quando... dá asas á imaginação, deixa a imprudente falar e agir... exige o máximo da tua lucidez trémula, sinto-a nas minhas mãos...
Prestes a partir a corda, tão esticada agora... vejo-a começar a desintegrar-se aos poucos... fio a fio (oiço-os quebrar neste teu silêncio aterrorizado) ela torna-se mais fraca... frágil... quase inexistente... puxo-a mais um pouco e consigo ver o teu limite aproximar-se de mim... tens mais medo que eu, que a corda nos deixe de separar... deixas nas minhas mãos o final destas noites...
Confias em mim...? Ou tens medo de não querer confiar...?
Mais medo tens que eu descubra esta resposta.
quinta-feira, outubro 22, 2009
Alma não identificada
Uma folha em branco... algumas linhas riscadas sem nexo possivél... uma banda sonora inspiradora, sons fortes que ao fim de alguns minutos conseguem reanimar finalmente um raciocínio parcialmente adormecido...bloqueado.
Com pouco sucesso, vão surgindo umas riscas tremidas ao longo das linhas... arrancadas a ferros...
Violentamente empurradas para este vazio, elas vão-se encaixando umas nas outras formando um leque de sons suaves mas sem expressão ou sentimento... insensíveis no seu julgamento neutro.
Interpretadas por mil sensações e dores em fim de validade, possuem outras tantas mil caras ou vozes... arrancam gestos... gritos... e até sorrisos algumas vezes...
Um pedaço de mim... de ti... de um amigo... de um conhecido... de alguém...
Momentos sem regras, pensamentos sem rosto, vidas sem nome... apenas as minhas palavras.
Com pouco sucesso, vão surgindo umas riscas tremidas ao longo das linhas... arrancadas a ferros...
Violentamente empurradas para este vazio, elas vão-se encaixando umas nas outras formando um leque de sons suaves mas sem expressão ou sentimento... insensíveis no seu julgamento neutro.
Interpretadas por mil sensações e dores em fim de validade, possuem outras tantas mil caras ou vozes... arrancam gestos... gritos... e até sorrisos algumas vezes...
Um pedaço de mim... de ti... de um amigo... de um conhecido... de alguém...
Momentos sem regras, pensamentos sem rosto, vidas sem nome... apenas as minhas palavras.
quinta-feira, outubro 15, 2009
Rapsódia de sentimentos
Componho textos á toa em torno de uma simples fotografia nossa... que poder pode conter uma mera imagem cheia de cores berrantes sem ligação possivél entre elas?
Cada uma preenche um espaço próprio na minha visão... imperceptível ao meu olhar banal de uma vida mortal...
Incomoda-me essa colorida tela, estática, que faz movimentar o meu sentido de equilíbrio para uma queda cheia de razão no meu tempo presente da realidade.
Obrigada a uma reflexão, invades-me de vermelho tão vivo que consigo ouvir a sua voz incentivar-me na raiva de continuar sem raciocínio proveitoso só porque sim...
Coragem na resistência ao medo que se aproxima, tão negro que já não consigo encontrar as outras cores tão defenidas minutos atrás.
Perdida na queda e no espaço que se tornou negro por completo, se calhar arrependo-me por momentos em tons de amarelo, como o sol que quero voltar a ver agora...
Não sei que côr terá a compaixão... os meus olhos apenas veem um pequeno ponto brilhante sem côr definida ainda... só posso esperar por ela aqui neste mesmo sitio... será uma mescla de todas as cores dessa fotografia que finalmente se tornará coesa para mim?
Cada uma preenche um espaço próprio na minha visão... imperceptível ao meu olhar banal de uma vida mortal...
Incomoda-me essa colorida tela, estática, que faz movimentar o meu sentido de equilíbrio para uma queda cheia de razão no meu tempo presente da realidade.
Obrigada a uma reflexão, invades-me de vermelho tão vivo que consigo ouvir a sua voz incentivar-me na raiva de continuar sem raciocínio proveitoso só porque sim...
Coragem na resistência ao medo que se aproxima, tão negro que já não consigo encontrar as outras cores tão defenidas minutos atrás.
Perdida na queda e no espaço que se tornou negro por completo, se calhar arrependo-me por momentos em tons de amarelo, como o sol que quero voltar a ver agora...
Não sei que côr terá a compaixão... os meus olhos apenas veem um pequeno ponto brilhante sem côr definida ainda... só posso esperar por ela aqui neste mesmo sitio... será uma mescla de todas as cores dessa fotografia que finalmente se tornará coesa para mim?
quarta-feira, outubro 07, 2009
Genius
O meu fascínio tem um nome, o teu sem dúvida... passo horas a ouvir-te e a minha mente fluí a cada acorde teu... fico vidrada na tua imagem perante os meus sentidos, reagem-te como fogo, que consome tudo o que toca... sem controle.
O mais afinado e cristalino timbre transforma-se numa rouca e agressiva balada na minha escrita descontrolada ao ouvi-la...
Poucos corpos me falam como o teu e raras vozes me balaçam como a tua, num momento de inspiração genuíno, que não se aprende em vida nenhuma por mais encarnações que assista...
No presente, viciada na tua performance aplaudo-te com toda a euforia das minhas palavras outrora ressacadas...
Satisfação a percorrer toda a tua genialidade a 1000km/h, és tu que me pedes "bis"...
Voltarei a consumir-te na próxima ressaca cerebral do meu inconsciente, escolherei as mais puras palavras para te dar... como neste momento e para o futuro, eterno.
O mais afinado e cristalino timbre transforma-se numa rouca e agressiva balada na minha escrita descontrolada ao ouvi-la...
Poucos corpos me falam como o teu e raras vozes me balaçam como a tua, num momento de inspiração genuíno, que não se aprende em vida nenhuma por mais encarnações que assista...
No presente, viciada na tua performance aplaudo-te com toda a euforia das minhas palavras outrora ressacadas...
Satisfação a percorrer toda a tua genialidade a 1000km/h, és tu que me pedes "bis"...
Voltarei a consumir-te na próxima ressaca cerebral do meu inconsciente, escolherei as mais puras palavras para te dar... como neste momento e para o futuro, eterno.
quarta-feira, setembro 30, 2009
Uma orbita insana
Faço do teu corpo o meu diário... confio que não lês uma palavra que seja, apenas o guardas com cuidado para eu continuar a escrever...
A tinta perde-se no tempo e algumas folhas estão em branco... fica o decalque na minha pele, consigo ler as palavras através das tuas mãos...
É possivél que um dia deixe de haver espaço para os meus caprichos nessas páginas queimadas do sol... mas continuo a acreditar que te vais desdobrar em mil para que eu não deixe de escrever em ti este pedaço da minha história... até que eu gaste todas as palavras... até que se esgote a insanidade do meu inconsciente, que se apresenta ainda hoje com um sorriso bem rasgado sem saber porquê...
Dás-me um espaço imenso, onde cabe o meu mundo com todas as suas luas, qual júpiter personificado em mim... nada te surpreendeu... talvez isso explique todos os fenómenos escritos na tua pele decalcada em mim...e ainda aqueles que hão-de surgir...
A tinta perde-se no tempo e algumas folhas estão em branco... fica o decalque na minha pele, consigo ler as palavras através das tuas mãos...
É possivél que um dia deixe de haver espaço para os meus caprichos nessas páginas queimadas do sol... mas continuo a acreditar que te vais desdobrar em mil para que eu não deixe de escrever em ti este pedaço da minha história... até que eu gaste todas as palavras... até que se esgote a insanidade do meu inconsciente, que se apresenta ainda hoje com um sorriso bem rasgado sem saber porquê...
Dás-me um espaço imenso, onde cabe o meu mundo com todas as suas luas, qual júpiter personificado em mim... nada te surpreendeu... talvez isso explique todos os fenómenos escritos na tua pele decalcada em mim...e ainda aqueles que hão-de surgir...
quinta-feira, setembro 17, 2009
Part one
Conto as tuas batidas cardíacas em vez de ver as horas passarem... fico tonta de olhar para aqueles ponteiros enraivecidos que giram á velocidade do som ensurdecedor que fazem ao percorrer as 24 etapas de um simples dia...
O som da tua vida é sem dúvida o mais melodioso dos relógios que conheço...
Já são horas de viver a realidade, passaram alguns anos e não podemos chegar tarde...
Arrumamos sentimentos, dúvidas e inseguranças... rimos que nem loucos...
O tempo é nosso, somos nós que o fazemos e da maneira que nos apetecer...
O som da tua vida é sem dúvida o mais melodioso dos relógios que conheço...
Já são horas de viver a realidade, passaram alguns anos e não podemos chegar tarde...
Arrumamos sentimentos, dúvidas e inseguranças... rimos que nem loucos...
O tempo é nosso, somos nós que o fazemos e da maneira que nos apetecer...
To be continued..
terça-feira, setembro 15, 2009
Sangue meu, sangue...
Oiço os teus pensamentos todas as noites que te sentas aqui á procura de algo...
Vejo-te olhar para todo o lado como quem procura um ponto de equilíbrio no espaço...
Voas tão alto nesses momentos que me assustas quando aterras nessa pista improvisada e escorregadia que é a tua vida nestes tempos...
Sei que tens medo de alguma coisa, sinto quando conversamos horas a fio durante a noite...
Quero-te estender a minha mão para que possas agarrar sempre que te sentires insegura ou a fraquejar...
É então que me contagias com esse teu medo e recuo para um pensamento desequilibrado...
" E se não conseguir cumprir o objectivo? Que vai ser de ti? Que solução vais dar á tua vida? "
Sou o teu sangue, não posso "morrer" quando estiveres a conseguir pisar o último degrau do nosso desafio...
Não posso falhar... não me vou perdoar e recuo...
Olhas-me nos olhos fixamente... reconheço essa expressão... " Sei que me estás a cobrar o passo que não consegui dar... perdoa-me, assim que conseguir prometo que vou tentar de novo. "
Esboças aquele sorriso sincero mas impaciente e passa mais uma noite...
" Amanhã é outro dia... "
Necessito de ti como tu necessitas de mim...
Somos capazes de tudo, basta estalarmos os dedos... assim que nos conseguirmos alinhar daremos esse passo em frente... até lá, continuo a ouvir-te pensar e a ganhar coragem para concretizar os teus sonhos...
Vejo-te olhar para todo o lado como quem procura um ponto de equilíbrio no espaço...
Voas tão alto nesses momentos que me assustas quando aterras nessa pista improvisada e escorregadia que é a tua vida nestes tempos...
Sei que tens medo de alguma coisa, sinto quando conversamos horas a fio durante a noite...
Quero-te estender a minha mão para que possas agarrar sempre que te sentires insegura ou a fraquejar...
É então que me contagias com esse teu medo e recuo para um pensamento desequilibrado...
" E se não conseguir cumprir o objectivo? Que vai ser de ti? Que solução vais dar á tua vida? "
Sou o teu sangue, não posso "morrer" quando estiveres a conseguir pisar o último degrau do nosso desafio...
Não posso falhar... não me vou perdoar e recuo...
Olhas-me nos olhos fixamente... reconheço essa expressão... " Sei que me estás a cobrar o passo que não consegui dar... perdoa-me, assim que conseguir prometo que vou tentar de novo. "
Esboças aquele sorriso sincero mas impaciente e passa mais uma noite...
" Amanhã é outro dia... "
Necessito de ti como tu necessitas de mim...
Somos capazes de tudo, basta estalarmos os dedos... assim que nos conseguirmos alinhar daremos esse passo em frente... até lá, continuo a ouvir-te pensar e a ganhar coragem para concretizar os teus sonhos...
sexta-feira, setembro 11, 2009
Afecto
Com um dia a mais que ontem... olho-me no espelho...
O mesmo reflexo de sempre que me consola logo pela manhã e me maquilha a alma para um novo dia...
Visto o meu melhor sorriso e saio de casa...
Narcisista, assumo o pecado encantada em mim...
Ensinaste-me tão bem... Sei o quanto tenho de te agradecer por alimentares o meu ego tantos dias.
Procuro por ti para uma palavra de gratidão por tanto trabalho comigo, mas não te consigo encontrar, tão insignificante que és perto de mim...
Morde-me as canelas se algum dia as conseguires alcançar, vinga-te de mim outra vez... quero dizer, tenta...
Alimentas-me com o teu pseudo-sofrimento ás prestações sem te dares conta e achas que estás a fazer bem...
Produto resultante do cruzamento da égua com o jumento, escolheste tão bem os nossos lugares no espetáculo da vida... eu assisto na plateia, enquanto tu me fazes rir em cima do palco...
Chama-me tudo o que quiseres, serão os melhores elogios de sempre...
Quando não há argumentos para uma resposta existe sempre a segunda hipótese...difamação.
Forever yours baby... LOL
O mesmo reflexo de sempre que me consola logo pela manhã e me maquilha a alma para um novo dia...
Visto o meu melhor sorriso e saio de casa...
Narcisista, assumo o pecado encantada em mim...
Ensinaste-me tão bem... Sei o quanto tenho de te agradecer por alimentares o meu ego tantos dias.
Procuro por ti para uma palavra de gratidão por tanto trabalho comigo, mas não te consigo encontrar, tão insignificante que és perto de mim...
Morde-me as canelas se algum dia as conseguires alcançar, vinga-te de mim outra vez... quero dizer, tenta...
Alimentas-me com o teu pseudo-sofrimento ás prestações sem te dares conta e achas que estás a fazer bem...
Produto resultante do cruzamento da égua com o jumento, escolheste tão bem os nossos lugares no espetáculo da vida... eu assisto na plateia, enquanto tu me fazes rir em cima do palco...
Chama-me tudo o que quiseres, serão os melhores elogios de sempre...
Quando não há argumentos para uma resposta existe sempre a segunda hipótese...difamação.
Forever yours baby... LOL
sexta-feira, agosto 14, 2009
Conversa de loucos
Neste mundo poluído de mãos estendidas em teu redor... geladas como um amor afiado á espera do primeiro corte, observo-te em movimentos cautelosos e sem ruído como um gato numa noite de lua cheia...
Os teus olhos brilham exactamente como as estrelas que te acompanham no teu caminho... Percorre-lo insistentemente na procura solitária de um estímulo seguro que te faça acreditar na raça humana de novo... Falhei em tempos... Não, " (...) o certo é que não tive culpa e (...) "
Focas o futuro em cada passo que dás, parece estavél e sincero, não é? Parece... e poderá ser... era bom que fosse... mas há algo mais que não parece, que não deve ser... que não é...
Um brilho que morre... uma lua que deixa de se ver, uma realidade perversa que dá e tira os nossos sonhos sem permissão, ou pena...
Pena... é pecado pensar-te assim de vez em quando....
É espontâneo o meu querer... sem razão lógica, claro...
É a confusão de um nada existente para ambos, ou talvez só para mim...
Fecho mais um capitulo nestas palavras sem nexo, ficas entregue ao teu destino... enquanto eu conseguir mandar nele... não consigo evitar, não sou um disfarce... e tu nem tens culpa mas...
Boa sorte para a tua preciosa ilusão... encontramo-nos por ai...
Os teus olhos brilham exactamente como as estrelas que te acompanham no teu caminho... Percorre-lo insistentemente na procura solitária de um estímulo seguro que te faça acreditar na raça humana de novo... Falhei em tempos... Não, " (...) o certo é que não tive culpa e (...) "
Focas o futuro em cada passo que dás, parece estavél e sincero, não é? Parece... e poderá ser... era bom que fosse... mas há algo mais que não parece, que não deve ser... que não é...
Um brilho que morre... uma lua que deixa de se ver, uma realidade perversa que dá e tira os nossos sonhos sem permissão, ou pena...
Pena... é pecado pensar-te assim de vez em quando....
É espontâneo o meu querer... sem razão lógica, claro...
É a confusão de um nada existente para ambos, ou talvez só para mim...
Fecho mais um capitulo nestas palavras sem nexo, ficas entregue ao teu destino... enquanto eu conseguir mandar nele... não consigo evitar, não sou um disfarce... e tu nem tens culpa mas...
Boa sorte para a tua preciosa ilusão... encontramo-nos por ai...
sexta-feira, abril 03, 2009
Palavras vagas
Meu amor...
Mais sincero, mais puro... o verdadeiro e talvez o único desta intensidade...
Enches-me de nostalgia e saudades loucas de vez em quando...
Deixas-me em xeque-mate sempre que te sonho, nunca tenho tempo de te viver nem que seja por instantes, quando dou por mim já acordei...
Ainda te procuro nas lembranças que tatuei em mim, mas nada...
Abraço o coração, conforto-o da maneira que sei, ou da maneira que aprendi nestes 5 anos...
Por mais que te escreva nunca serei capaz de retratar o teu vazio em mim... eco implacavél que me canta a realidade sempre que me quero abstrair dela.
Vejo o tempo passar por mim contigo nas mãos... e por vezes ainda parece surreal...
Meu anjo... sempre serás meu tudo... meu pai.
Mais sincero, mais puro... o verdadeiro e talvez o único desta intensidade...
Enches-me de nostalgia e saudades loucas de vez em quando...
Deixas-me em xeque-mate sempre que te sonho, nunca tenho tempo de te viver nem que seja por instantes, quando dou por mim já acordei...
Ainda te procuro nas lembranças que tatuei em mim, mas nada...
Abraço o coração, conforto-o da maneira que sei, ou da maneira que aprendi nestes 5 anos...
Por mais que te escreva nunca serei capaz de retratar o teu vazio em mim... eco implacavél que me canta a realidade sempre que me quero abstrair dela.
Vejo o tempo passar por mim contigo nas mãos... e por vezes ainda parece surreal...
Meu anjo... sempre serás meu tudo... meu pai.
quinta-feira, março 19, 2009
Ecos de um impulso
Um gesto carinhoso foge das tuas mãos e chega até aos meus cabelos ofegante de saudades...
Acomodado na minha pele o teu perfume teima misturar-se com o meu...
O olhar escapa á razão e esconde-se mais uma vez em mim...
Palavras... Correm para os meus braços com um sorriso enorme por me voltarem a ver...
Beijos... Sem controle, confortam a minha, tua, nossa saudade aos poucos.
Momentos descontrolados que vingam o segredo de dois sentimentos teimosos...
A verdade camuflada de indiferença está presente a cada segundo nas nossas mentes...
Vês o mesmo que eu, mas não tens voz para me o dizer.
Tudo o que me rodeia fala por ti...
Seguro a tua mão com força, tu apertas mais um bocadinho...
Até amanhã...
Acomodado na minha pele o teu perfume teima misturar-se com o meu...
O olhar escapa á razão e esconde-se mais uma vez em mim...
Palavras... Correm para os meus braços com um sorriso enorme por me voltarem a ver...
Beijos... Sem controle, confortam a minha, tua, nossa saudade aos poucos.
Momentos descontrolados que vingam o segredo de dois sentimentos teimosos...
A verdade camuflada de indiferença está presente a cada segundo nas nossas mentes...
Vês o mesmo que eu, mas não tens voz para me o dizer.
Tudo o que me rodeia fala por ti...
Seguro a tua mão com força, tu apertas mais um bocadinho...
Até amanhã...
sexta-feira, janeiro 23, 2009
O limite (in)consciente ?
O sangue solidifica nas minhas veias, sustenho a respiração, o corpo perde o movimento e a côr... deixo-me afundar lentamente em ti...
Braços gélidos e sombrios, esperam por mim...
Com uma recepção magestosa, qual rainha do teu espaço, acomodas-me no fio da navalha mais perfeita que existe.
"Equilibra-te! É este o teu novo chão... o abismo é já ali em baixo."
E inicias a contagem decrescente...
A única esperança que abraço é a minha lucidez...
A única certeza que subsiste no meu olhar é levar-te comigo na minha queda no breu...
A única razão de ser desta loucura é... inexistente, nenhuma, nada...
Aguenta... sem parte fraca resiste, sobrevive... dá o corpo ao amor-ódio... eu... alimento-me da tua negação...
Equanto tu... secas por dentro para eu sobreviver...
Braços gélidos e sombrios, esperam por mim...
Com uma recepção magestosa, qual rainha do teu espaço, acomodas-me no fio da navalha mais perfeita que existe.
"Equilibra-te! É este o teu novo chão... o abismo é já ali em baixo."
E inicias a contagem decrescente...
A única esperança que abraço é a minha lucidez...
A única certeza que subsiste no meu olhar é levar-te comigo na minha queda no breu...
A única razão de ser desta loucura é... inexistente, nenhuma, nada...
Aguenta... sem parte fraca resiste, sobrevive... dá o corpo ao amor-ódio... eu... alimento-me da tua negação...
Equanto tu... secas por dentro para eu sobreviver...
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