Saíu pela noite
Pelas ruas do Porto
Procurando os seus olhos
Num copo ja morto
Perdeu-se na vida
Encontrou-a na Foz
Entre o Molhe e a Avenida
Há tanta gente a sós
E eu e tu somos iguais.
Esconderam palavras
Por trás das palavras
Disseram amor
Sem se perceberem
Dançaram na estrada
No asfalto dos loucos
Entre o céu e o nada
Foram morrendo aos poucos
E eu e tu somos iguais
Pediram-se um beijo
Uma mão q os agarre
Parados no tempo
Para q o tempo n pare
E eu e tu somos iguais
E qd se perceberam
Q a noite era só deles
Mataram desejos
E rolaram beijos
Colados ao corpo
Perdidos no chão
Então os 2 foram 1
E o tempo nenhum
P o q tinham p se dar
Põe o tcorpo no meu
Deixa a noite acabar
Então de 1 fez-se 2
E o tempo depois
Foi tão pouco p viver
Põe o teu corpo no meu
Sente o meu a amanhecer
E eu e tu somos iguais...
Enrolou um cigarro
Q fumaram a 2
Revivendo o prazer
Q viria depois
Beberam olhares
Lugares de veneno
Nas paredes do quarto
O mundo é tão pekeno
E eu e tu somos iguais
Partiram no carro
A voar na cidade
Encantados nas luzes
Despistando a vontade
Deram-se as mãos
Os corpos tambem
A 200 á hora
N os vai vencer ninguem
E eu e tu somos iguais
E pararam o mundo
Numa rua qq
Num abraço sereno
Sem ninguém perceber...
E eu e tu somos iguais
E qd perceberam
Q a noite era só deles
Mataram desejos
E rolaram beijos
Colados ao corpo
Perdidos no chão
Pedro Abrunhosa
segunda-feira, dezembro 05, 2005
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