Frágil como o mais puro cristal estou eu neste desconfortavél dia a dia...
Um corpo transparente numa fase sem nome ou definição humana...
Sinto-me a abrir fendas sem rumo ou nexo pelo corpo adiante...
Não as consigo travar, fraca me oiço... pequenas gotas salgadas passeiam por este vidro fora remendando-o um pouco...
Alheia a todas as sensações e percepções... perco-me a pensá-las para reparar todas estas fendas...
Tenho medo de estilhaçar e não voltar a juntar todos os pedaços essenciais...
Sem plano ou solução aguardo as horas passarem, confiante na minha reconstrução...
O som, um movimento brusco pode ser fatal... não quero quebrar, não quero... " Defende-me desta aniquilação progressiva... "
Sufoco nas palavras que não saem... no estado de espírito que não reconheço... neste corpo oco e extremamente frágil...
Memórias... momentos... imagens tão vivas... palavras que não se disseram, nem nunca vão ser ditas...
A lembrança vai riscando este vidro deixando-o baço... sem brio...
Assim me vejo ao espelho... baça, sem brio... seca de não vos ter aqui...
Sonhem comigo... Um longo abraço apertado como dantes... SAUDADES VOSSAS...
segunda-feira, setembro 27, 2010
quarta-feira, setembro 15, 2010
Puro e subtil
Recordo-me de quando senti a tua pele nas minhas mãos... instantes de tensão semi-controlada por ambas as partes...
Embalas-me como se me estivesses a hipnotizar, no misto do encanto e do teu perfume entranhado no meu sexto sentido...
Abraçados em horas tardias na frustração de ainda não sabermos como parar o tempo, devolves-me á ansiedade do próximo amanhecer...
Enrolas-te nas minhas mãos sem pressa de as largares... assim como eu oscilo nas tuas... e sem medo de cair...
Confio-te o meu equilíbrio assim como tu me confias o teu conforto... de olhos fechados...
Presos no impulso entregamos o que de melhor temos um ao outro...
Selamos afectos...
Embalas-me como se me estivesses a hipnotizar, no misto do encanto e do teu perfume entranhado no meu sexto sentido...
Abraçados em horas tardias na frustração de ainda não sabermos como parar o tempo, devolves-me á ansiedade do próximo amanhecer...
Enrolas-te nas minhas mãos sem pressa de as largares... assim como eu oscilo nas tuas... e sem medo de cair...
Confio-te o meu equilíbrio assim como tu me confias o teu conforto... de olhos fechados...
Presos no impulso entregamos o que de melhor temos um ao outro...
Selamos afectos...
Beijo-te...
"Fica comigo"
Para sempre...
segunda-feira, setembro 06, 2010
Cumplicidade perfeitamente perfeita
Por conta própria de noção e risco, arrisco-te segura do meu auto-controle de situação e poder de te embaraçar nos meus fios de cabelo...nas tuas próprias mãos...
Há quanto tempo te lia e escrevia na hipótese de te alcançar por momentos...vãos...
A noite chega num impulso de uma semana de palavras na batalha sedutora que tão bem conhecemos...
Abracei-te na incerteza do que realmente queria de ti e até hoje não nos libertámos mais um do outro...
Acabei por me dar por vencida pelo vermelho sangue, amor, com que pintaste a minha tela de vida e do qual me alimento dia a dia na pintura da tua...
Enraizada esta côr, respiro-a como o ar que tanto e tão bem me faz viver...
Embora te assombre com o negro dos meus momentos loucos de personalidade mais que vincada... e instinto apurado... confias-me uma partilha de sensações únicas... sentimentos de carne, osso e alma...
Desenho expressões que interpretas de olhos fechados sem hesitar...
Lês-me sem eu ter de pronunciar uma letra sequer...
Dentro do extremo mais oposto e avesso possível, dás-me a mão e caminhas-me sem medo...
Retríbuo por dentro e por fora o que consigo ser num humano imperfeitamente perfeito...
Há quanto tempo te lia e escrevia na hipótese de te alcançar por momentos...vãos...
A noite chega num impulso de uma semana de palavras na batalha sedutora que tão bem conhecemos...
Abracei-te na incerteza do que realmente queria de ti e até hoje não nos libertámos mais um do outro...
Acabei por me dar por vencida pelo vermelho sangue, amor, com que pintaste a minha tela de vida e do qual me alimento dia a dia na pintura da tua...
Enraizada esta côr, respiro-a como o ar que tanto e tão bem me faz viver...
Embora te assombre com o negro dos meus momentos loucos de personalidade mais que vincada... e instinto apurado... confias-me uma partilha de sensações únicas... sentimentos de carne, osso e alma...
Desenho expressões que interpretas de olhos fechados sem hesitar...
Lês-me sem eu ter de pronunciar uma letra sequer...
Dentro do extremo mais oposto e avesso possível, dás-me a mão e caminhas-me sem medo...
Retríbuo por dentro e por fora o que consigo ser num humano imperfeitamente perfeito...
o amor imperfeitamente perfeito...
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