Caminho por entre arbustos despidos, durante horas a fio oiço-os cantar ressequidos ao som da suave brisa que brinca com o meu cabelo...
Sei cada passo que vou dar a seguir, conheço o teu caminho tão bem como cada folha seca q vejo cair á minha frente.
Por mais que tenhas de fugir, não te podes esconder para sempre por detrás dessa muralha que construíste só para mim...
Feita de receio e contradição percorro-a com todos os meus sentidos e sinto-te perto...estás sempre perto, mas ao longe.
Como uma rosa delicada de espinhos aguçados envolvo-te a pouco e pouco nos meus braços, por toda a eternidade, se assim não o quiseres...
Aguardo calmamente o dia em que terás de te render ao seu doce perfume...até lá, ela tornar-se-á na rosa mais bonita que algum dia tiveste em mãos, será tarde demais para partires...já não há caminho de volta.
quarta-feira, maio 07, 2008
segunda-feira, maio 05, 2008
My precious
Nunca escrevi sobre ti ao longo de tantos momentos alucinados em que deixo o meu cérebro divagar...
Sem razão aparente não me vou justificar por o ter feito.
Talvez tu na minha pele também não o fizesses...ou não encontrasses palavras para escrever uma frase que fosse, assim como eu neste momento.
Estou ligada a ti, como ao ar que tanto preciso para respirar e tu a mim como a água que te sacia a sede tantas vezes.
Somos um reflexo mútuo em cada palavra, cada gesto, cada traço e em cada pensamento que temos.
Sou um clone imperfeito do teu magestoso ser...
És a minha criadora, por vezes desiludida com a sua pequena obra...quase de arte.
Ao longo dos tempos carregas-me no colo com tanto cuidado que até eu tenho receio por vezes de me lascar...mas não consigo evitar que isso aconteça.
Doi a dobrar, mas eu não sinto...sentes tu por mim...
Mas uma coisa eu posso dizer que sinto e á qual sou verdadeira, leal...é ao sentimento que tenho por ti desde que me puseram nos teus braços há 25 anos atrás...és a minha pedra preciosa que apesar de não te saber esculpir, estás guardada no meu coração para todo o sempre...minha Mãe.
Sem razão aparente não me vou justificar por o ter feito.
Talvez tu na minha pele também não o fizesses...ou não encontrasses palavras para escrever uma frase que fosse, assim como eu neste momento.
Estou ligada a ti, como ao ar que tanto preciso para respirar e tu a mim como a água que te sacia a sede tantas vezes.
Somos um reflexo mútuo em cada palavra, cada gesto, cada traço e em cada pensamento que temos.
Sou um clone imperfeito do teu magestoso ser...
És a minha criadora, por vezes desiludida com a sua pequena obra...quase de arte.
Ao longo dos tempos carregas-me no colo com tanto cuidado que até eu tenho receio por vezes de me lascar...mas não consigo evitar que isso aconteça.
Doi a dobrar, mas eu não sinto...sentes tu por mim...
Mas uma coisa eu posso dizer que sinto e á qual sou verdadeira, leal...é ao sentimento que tenho por ti desde que me puseram nos teus braços há 25 anos atrás...és a minha pedra preciosa que apesar de não te saber esculpir, estás guardada no meu coração para todo o sempre...minha Mãe.
quinta-feira, maio 01, 2008
Criatura adoravél...?
Mais uma vez " brincámos " um com o outro, como há tanto tempo não faziamos...
Foi bom recordar velhos tempos, velhas memórias, velhos cheiros, velhas peles.
Olhares que se cruzam forçosamente de relance, castigam o senso comum dos meus presentes dias...e quem sabe de quantos mais...
De sorriso nos lábios observo-te no meu espaço, acções incompletas, quimica fortissima, praticamente tóxica...
Em uníssono o nosso pensamento grita: Keep us from temptation...ao mesmo tempo que sentimos o nosso corpo sussurrar ao ouvido um do outro o inverso...
O calor do teu cheiro misturado com o meu anestesia-me o frio que se instala entre nós por momentos...negação, indifrença a distâncias de um simples toque, desconversa...desejos, sangue que ferve nas veias, tentação.
Existes apenas com o intuito de me fazeres duvidar aquilo que desejo quando me visitas, ou não... Ahahah!
Foi bom recordar velhos tempos, velhas memórias, velhos cheiros, velhas peles.
Olhares que se cruzam forçosamente de relance, castigam o senso comum dos meus presentes dias...e quem sabe de quantos mais...
De sorriso nos lábios observo-te no meu espaço, acções incompletas, quimica fortissima, praticamente tóxica...
Em uníssono o nosso pensamento grita: Keep us from temptation...ao mesmo tempo que sentimos o nosso corpo sussurrar ao ouvido um do outro o inverso...
O calor do teu cheiro misturado com o meu anestesia-me o frio que se instala entre nós por momentos...negação, indifrença a distâncias de um simples toque, desconversa...desejos, sangue que ferve nas veias, tentação.
Existes apenas com o intuito de me fazeres duvidar aquilo que desejo quando me visitas, ou não... Ahahah!
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