Num canto escondido do meu mundo apaixono-me em silêncio, sem medo do teu ser...ou da tua inexistência...
Desfolho rosas a contar as horas de ausência da tua voz...
Revejo-me com um sorriso rasgado nas pétalas que me rodeiam e insistem em não secar até ao dia do teu juízo final.
O seu perfume susurra-me o teu nome a cada instante de saudades mortas, que teimam em ressuscitar num extremo de loucura real...
Resisto á tua incógnita afectiva e finjo não entender o medo do teu gesto mais sincero, que vagueia infinito e sem rumo.
Caminharás no meu segredo, que um dia revelarei tranquila...já terei desfolhado todas as rosas que poderiam existir para que conseguisses ser a voz do meu silêncio...
segunda-feira, dezembro 22, 2008
sábado, junho 07, 2008
Cocktail de sentidos
Quente... O sentimento que arrebata o meu instinto defensivo que se vai enrolando nas labaredas desse olhar.
Frio... O receio tentador que se instala na corrente glaciar que percorre as minhas veias numa velocidade descontrolada.
Doce... O toque delicado, qual chocolate derretido que se espalha no ar, tentador.
Amargo... Clima que vicia qualquer sentido apurado que ressaca minuto a minuto por mais um simples sorriso.
Luz... A que me cega sempre que me recuso a prova-la.
Escuridão... Ilumina-me o tacto que agora tão apurado sente as tuas vontades a quilometros de ansiedade.
Uma mescla de sentidos provocada num segundo que pode durar uma eternidade...
Reacções repetitivas mas sempre como se fossem as primeiras.
Frio... O receio tentador que se instala na corrente glaciar que percorre as minhas veias numa velocidade descontrolada.
Doce... O toque delicado, qual chocolate derretido que se espalha no ar, tentador.
Amargo... Clima que vicia qualquer sentido apurado que ressaca minuto a minuto por mais um simples sorriso.
Luz... A que me cega sempre que me recuso a prova-la.
Escuridão... Ilumina-me o tacto que agora tão apurado sente as tuas vontades a quilometros de ansiedade.
Uma mescla de sentidos provocada num segundo que pode durar uma eternidade...
Reacções repetitivas mas sempre como se fossem as primeiras.
quarta-feira, maio 07, 2008
Uma noite irreversivél
Caminho por entre arbustos despidos, durante horas a fio oiço-os cantar ressequidos ao som da suave brisa que brinca com o meu cabelo...
Sei cada passo que vou dar a seguir, conheço o teu caminho tão bem como cada folha seca q vejo cair á minha frente.
Por mais que tenhas de fugir, não te podes esconder para sempre por detrás dessa muralha que construíste só para mim...
Feita de receio e contradição percorro-a com todos os meus sentidos e sinto-te perto...estás sempre perto, mas ao longe.
Como uma rosa delicada de espinhos aguçados envolvo-te a pouco e pouco nos meus braços, por toda a eternidade, se assim não o quiseres...
Aguardo calmamente o dia em que terás de te render ao seu doce perfume...até lá, ela tornar-se-á na rosa mais bonita que algum dia tiveste em mãos, será tarde demais para partires...já não há caminho de volta.
Sei cada passo que vou dar a seguir, conheço o teu caminho tão bem como cada folha seca q vejo cair á minha frente.
Por mais que tenhas de fugir, não te podes esconder para sempre por detrás dessa muralha que construíste só para mim...
Feita de receio e contradição percorro-a com todos os meus sentidos e sinto-te perto...estás sempre perto, mas ao longe.
Como uma rosa delicada de espinhos aguçados envolvo-te a pouco e pouco nos meus braços, por toda a eternidade, se assim não o quiseres...
Aguardo calmamente o dia em que terás de te render ao seu doce perfume...até lá, ela tornar-se-á na rosa mais bonita que algum dia tiveste em mãos, será tarde demais para partires...já não há caminho de volta.
segunda-feira, maio 05, 2008
My precious
Nunca escrevi sobre ti ao longo de tantos momentos alucinados em que deixo o meu cérebro divagar...
Sem razão aparente não me vou justificar por o ter feito.
Talvez tu na minha pele também não o fizesses...ou não encontrasses palavras para escrever uma frase que fosse, assim como eu neste momento.
Estou ligada a ti, como ao ar que tanto preciso para respirar e tu a mim como a água que te sacia a sede tantas vezes.
Somos um reflexo mútuo em cada palavra, cada gesto, cada traço e em cada pensamento que temos.
Sou um clone imperfeito do teu magestoso ser...
És a minha criadora, por vezes desiludida com a sua pequena obra...quase de arte.
Ao longo dos tempos carregas-me no colo com tanto cuidado que até eu tenho receio por vezes de me lascar...mas não consigo evitar que isso aconteça.
Doi a dobrar, mas eu não sinto...sentes tu por mim...
Mas uma coisa eu posso dizer que sinto e á qual sou verdadeira, leal...é ao sentimento que tenho por ti desde que me puseram nos teus braços há 25 anos atrás...és a minha pedra preciosa que apesar de não te saber esculpir, estás guardada no meu coração para todo o sempre...minha Mãe.
Sem razão aparente não me vou justificar por o ter feito.
Talvez tu na minha pele também não o fizesses...ou não encontrasses palavras para escrever uma frase que fosse, assim como eu neste momento.
Estou ligada a ti, como ao ar que tanto preciso para respirar e tu a mim como a água que te sacia a sede tantas vezes.
Somos um reflexo mútuo em cada palavra, cada gesto, cada traço e em cada pensamento que temos.
Sou um clone imperfeito do teu magestoso ser...
És a minha criadora, por vezes desiludida com a sua pequena obra...quase de arte.
Ao longo dos tempos carregas-me no colo com tanto cuidado que até eu tenho receio por vezes de me lascar...mas não consigo evitar que isso aconteça.
Doi a dobrar, mas eu não sinto...sentes tu por mim...
Mas uma coisa eu posso dizer que sinto e á qual sou verdadeira, leal...é ao sentimento que tenho por ti desde que me puseram nos teus braços há 25 anos atrás...és a minha pedra preciosa que apesar de não te saber esculpir, estás guardada no meu coração para todo o sempre...minha Mãe.
quinta-feira, maio 01, 2008
Criatura adoravél...?
Mais uma vez " brincámos " um com o outro, como há tanto tempo não faziamos...
Foi bom recordar velhos tempos, velhas memórias, velhos cheiros, velhas peles.
Olhares que se cruzam forçosamente de relance, castigam o senso comum dos meus presentes dias...e quem sabe de quantos mais...
De sorriso nos lábios observo-te no meu espaço, acções incompletas, quimica fortissima, praticamente tóxica...
Em uníssono o nosso pensamento grita: Keep us from temptation...ao mesmo tempo que sentimos o nosso corpo sussurrar ao ouvido um do outro o inverso...
O calor do teu cheiro misturado com o meu anestesia-me o frio que se instala entre nós por momentos...negação, indifrença a distâncias de um simples toque, desconversa...desejos, sangue que ferve nas veias, tentação.
Existes apenas com o intuito de me fazeres duvidar aquilo que desejo quando me visitas, ou não... Ahahah!
Foi bom recordar velhos tempos, velhas memórias, velhos cheiros, velhas peles.
Olhares que se cruzam forçosamente de relance, castigam o senso comum dos meus presentes dias...e quem sabe de quantos mais...
De sorriso nos lábios observo-te no meu espaço, acções incompletas, quimica fortissima, praticamente tóxica...
Em uníssono o nosso pensamento grita: Keep us from temptation...ao mesmo tempo que sentimos o nosso corpo sussurrar ao ouvido um do outro o inverso...
O calor do teu cheiro misturado com o meu anestesia-me o frio que se instala entre nós por momentos...negação, indifrença a distâncias de um simples toque, desconversa...desejos, sangue que ferve nas veias, tentação.
Existes apenas com o intuito de me fazeres duvidar aquilo que desejo quando me visitas, ou não... Ahahah!
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
Once upon a time...
Uma noite surpresa, cheia de novas descobertas e interesses...
Medo, talvez receio...mas a ansiedade era mais ...muito mais que todo o medo ou receio de um passo em falso que pudesse dar.
Numa troca de olhares o tempo pára por escassos segundos...um arrepio percorre-me as costas e o tempo recomeça a contar...
Uma questao de segundos cega o raciocínio para o resto dessa noite. Um jogo de perguntas e respostas levam-me a um labirinto escuro, do qual complico a minha saída a cada segundo do meu respirar e "segredo-te ao ouvido": what turns you on?
Voltas e mais voltas, palavras doces, gestos tao quentes e ternos embaraçam-me em suaves fios dos quais faço "nós" para atrasar um segundo especial que teima em tocar-me os labios...ancioso.
O coração dispara numa certeza que se assume num beijo, um simples beijo...com um impulso aproximo-me da tua verdade...doce e viciante...
Medo, talvez receio...mas a ansiedade era mais ...muito mais que todo o medo ou receio de um passo em falso que pudesse dar.
Numa troca de olhares o tempo pára por escassos segundos...um arrepio percorre-me as costas e o tempo recomeça a contar...
Uma questao de segundos cega o raciocínio para o resto dessa noite. Um jogo de perguntas e respostas levam-me a um labirinto escuro, do qual complico a minha saída a cada segundo do meu respirar e "segredo-te ao ouvido": what turns you on?
Voltas e mais voltas, palavras doces, gestos tao quentes e ternos embaraçam-me em suaves fios dos quais faço "nós" para atrasar um segundo especial que teima em tocar-me os labios...ancioso.
O coração dispara numa certeza que se assume num beijo, um simples beijo...com um impulso aproximo-me da tua verdade...doce e viciante...
terça-feira, janeiro 15, 2008
Uma aura, um arco-íris descontrolado...
Persistes neste bloco de gelo na espectativa de ele derreter naturalmente ao sabor do meu pensamento...
Embalsamada num sentimento puro, conservo-te dia após dia na minha mão sem assumir a razão de o fazer...
Quando te observo, imovél mas com expressão nos traços dos teus olhos intimidas-me por momentos...
Cada vez que sinto a tua presença perspicaz nos meus sonhos, oiço as gotas de água derretidas a cair no meu vazio exterior, num eco ensurdecedor que me arrepia a alma e me faz acordar...
Mesmo sem movimentos físicos, apoderas-te do meu ser e comandas a minha aura como um arco-íris em dias ensolarados mas com a presença da chuva...
A minha sensação multicolor que descrevo nesse olhar é que faz com que ainda hoje me conserve com tanto cuidado no calor do teu peito, sem derreter e no controlo das batidas do nosso coração...
Embalsamada num sentimento puro, conservo-te dia após dia na minha mão sem assumir a razão de o fazer...
Quando te observo, imovél mas com expressão nos traços dos teus olhos intimidas-me por momentos...
Cada vez que sinto a tua presença perspicaz nos meus sonhos, oiço as gotas de água derretidas a cair no meu vazio exterior, num eco ensurdecedor que me arrepia a alma e me faz acordar...
Mesmo sem movimentos físicos, apoderas-te do meu ser e comandas a minha aura como um arco-íris em dias ensolarados mas com a presença da chuva...
A minha sensação multicolor que descrevo nesse olhar é que faz com que ainda hoje me conserve com tanto cuidado no calor do teu peito, sem derreter e no controlo das batidas do nosso coração...
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