terça-feira, fevereiro 08, 2011

Cabeça fria... Repostas ainda mais frias...

É nestes dias em que me sento a um canto das minhas memórias e revejo o meu álbum de momentos estáticos, que consigo decifrar atitudes, palavras, alguns passados etc...
Apercebo-me do quão maquiavélico pode ser um humano... Só porque... Bem essa parte ainda não consegui desembaraçar desde novelo onde estou enleada.
Várias perguntas surgem destes fios que me envolvem, para as quais não tenho resposta... ou não a quero ter... por enquanto.
A vida é um conjunto de testes de resposta múltipla em que apenas uma é a correcta... Dependendo da atenção que damos á leitura da pergunta, podemos errar a resposta por uma vírgula, um tempo verbal, um ponto final, pelas minhas repetitivas reticências... neste caso todas as opções são válidas, curiosa contradição.
O que somos e significamos para a vida de outras pessoas, cabe a elas próprias atribuir uma designação... um rótulo por assim dizer...
Há medida que o tempo passa por ambas as partes, há rótulos que se mudam... ás vezes para pior, outros até se perdem pela fraca "cola" que os deveria unir...
Pelo que revejo até aos dias de hoje já fui rotulada em diversas situações para pior... Justamente? Sou suspeita para responder, claro!
Mas posso dizer que nada justifica tamanha frieza da maneira como é feito... nunca se sabe o dia de amanhã... e... consequentemente, não é só o meu rótulo que vai mudando...

terça-feira, janeiro 25, 2011

Ouvindo musica horas a fio, uma em especial passou a ser a banda sonora de extensas conversas, não pelo significado da letra directamente p ti...estava a ouvir o desenrolar da mudança em mim...
Sem me aperceber, o início de uma nova história...bem chill out...
O que tudo demonstrava serem umas quantas noites de devaneios, no momento, ultrapassavam-se as barreiras de um banal contacto fisíco.
Sem dar crédito ao que o meu corpo reflectia no meu pensamento...passaram-se semanas cada vez mais intensas.
Todas as horas juntos eram nulas comparadas com a eternidade que passavamos sem estramos no mesmo espaço...
A pouco e pouco contruímos uma dependência em cima da minha ( fraca ) negação ao "nós", a qual me deixava, até mesmo antes de te conhecer, noites em branco com medo do que sentia...
Tão forte e aterrador por ser tão real e tão bom de sentir...
O desacreditar de tudo o que tinha vivido até hoje afectivamente, experiências que pensava ter em comum com meio mundo que já amou, agora...tudo mudou de significado.

A tranquilidade do chão que pisei há quase um ano atrás, a calmia de todas as divisões, o conforto da tua pessoa...da casa que abriu as portas de par a par e olhos fechados...a uma estranha, " Giraaaaaa! " lool
Se calhar a frase: Não sei porque , mas confio em ti! Que até hoje não sei no que me baseei para a dizer, valeu para os dois...
Nada acontece por acaso... se calhar a minha descrição de perfil do blog escrita há tantos anos, nunca esteve tão certa como agora literalmente... ( ainda faltam uns acertos eu sei... mas vou conseguir aquilo por que mais peco e é um passo importante para ambos. )
Dizem que é amor... Eu tenho a certeza. E tu?

domingo, janeiro 23, 2011

Intensamente Imortal...

Manisfestas-te basicamente para dar um mero sinal de vida: " Olá! Somos um todo, não te esqueças! "
Depois vais á tua vida e eu á minha...
Saudades de quando dávamos a mão e eras um pedaço da minha aura...
Quando menos esperares vou-te fundir no meu corpo outra vez, os meus passos, movimentos, o olhar, todos os gestos... vão ter o nosso sabor de novo.
Inconstante amargo, suave como veludo...
Inconstantemente doce, áspero como um esfoliante de vida morta que teima em ficar encostada ao meu território...
Aquilo que alcançamos até hoje por cima da inveja que tão bem me aquece os pés nunca se vai apagar... imortal como se quer... a marca de uma personalidade... da minha!
Falando bem ou mal... falam... é nesse ponto que eu sou e serei um passado e um presente futuro, tão vivo que se irão ouvir os saltos das minhas botas num eco incessante por esses soalhos saudosos... ou não! ;)

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Momentos destorcidos...

Sem saber bem por onde começar... perco-me apenas na certeza da sensação gelada que me percorreu o corpo num segundo...
Petrificada, o sangue n deslizava nas veias literalmente...
A única coisa com movimento em mim... aquela sequência de sons em redor que nem reconhecia como palavras tal era o bloqueio de resposta automática que se desencadeara...
Só queria ficar sozinha no silêncio do raciocínio encravado, que repetia um único flash das últimas 24h...
Misto de mau estar com a raiva do engano mesmo á frente dos meus olhos, tremia por dentro surpreendida como não queria acreditar que estava... que não era possivél... mas era tão real...
Só queria que me deixasses no meu espaço mudo até conseguir quebra-lo por algum lado...
Não sei se sou fraca por levar tanto em conta a sinceridade e princípios do que me rodeia e me abraça de noite quando me sente com frio...
Peço desculpa em nome dos inúmeros defeitos, mas a verdade nada me a pode retirar... pertence-me com todas as letras... e do alto da minha irritante prepotência condeno sem pensar duas vezes, a falta dela...
Quero manter a credibilidade desse abraço igual á primeira vez que o senti... quero tudo a que tenho direito...
Que nunca me falte o sexto sentido e a lucidez sempre que fechar os olhos para não doer...
Aos poucos a temperatura devolve-me o corpo,trazendo com ela os habituais sentimentos...

Lê-me...

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Bedtime Story

Today is the last day that I'm using words
They've gone out, lost their meaning
Don't function anymore

Let's get unconscious honey

Today is the last day that I'm using words
They've gone out, lost their meaning
Don't function anymore

Traveling, leaving logic and reason
Traveling, to the arms of unconsciousness
Traveling, leaving logic and reason
Traveling, to the arms of unconsciousness

Chorus:

Let's get unconscious honey
Let's get unconscious
Let's get unconscious honey
Let's get unconscious

Words are useless, especically sentences
They don't stand for anything
How could they explain how I feel

Traveling, traveling, I'm traveling
Traveling, traveling, leaving logic and reason
Traveling, traveling, I'm gonna relax
Traveling, traveling, in the arms of unconsciousness

(chorus)

And inside we're all still wet
Longing and yearning
How can I explain how I feel?

(chorus)

Traveling, traveling (repeat twice)
Traveling, traveling, in the arms of unconsciousness

And all that you've ever learned
Try to forget
I'll never explain again




Perfect... Can we be unconcious sometimes?

quarta-feira, novembro 10, 2010

Expectativa de argumentação

Não sei o que sinta ou se sinta...
Oiço-te cá dentro mas não entendo o que dizes, ou não quero entender...
Percorro o caminho das respostas inúmeras vezes, para encontrar algo que vá fazendo sentido...
Há vezes que mal me deito, á procura de qualquer coisa miníma para não dormir no vazio...
Acordo cansada e sem vontade de me/te ouvir...
Reconheço-me exausta interiormente, o que se reflete nos olhos que me rodeiam...
Sinto perder o valor como uma velha peça de ouro desgastada e esquecida pelo tempo...
Aconchego-me no meu lugar vazio e conforto-me mentalmente...
-Canta-me uma canção de embalar, hoje não me faças procurar o impossivél...

quarta-feira, novembro 03, 2010

Lullaby

Gota a gota oiço-te preencher mais um pouco de mim...
Atónita com tanto ruído explodo com as barreiras que abrigam todo esse líquido mortal que agora se espalha pelo corpo...
Arrefece cada centimetro minuciosamente numa vaga de arrepios que se multiplicam a cada estremecer reactivo...
O engenho que dá impulso a toda esta infestação está no auge do seu poder e robustez a fim de alcançar todos os pontos vitais com esta maré cheia de ansiedade... faminta do dia de amanhã...
Aguardo o metabolismo regenerador antes da próxima ceia, enrolada no leito inanimada para não desperdiçar mais energias...
Sufoco ter de acordar no dia seguinte e constatar que a ressaca é a primeira que se manifesta num bom dia assombroso...
Sinto o estremecer impactante do que o espelho me mostra... Já mais te assumirei... Nem que te mate aos poucos se for necessário... mas vais desaparecer do meu reflexo... e para sempre.


Shaking obscene like the killing machines here we go!
Same old show
He's a killer he's a flashboy oh
This is the killing of a flashboy oh...