Como um som que se propaga por vários quilómetros, encostas-te a mim harmonioso e tão doce de ouvir... sinto o toque dessas ondas sonoras na superfície da minha alma...
Um eco de sensações repete memórias aos meus olhos cansados, de te esperar renascer para mim...
Sem desafinar cantas-me as tuas notas mais agudas num trecho de justificações "á capella"...
Embalada nessa melodia componho uma sinfonia extensa...
Ensurdecem-me acordes tão graves, da razão que se impõe a um sentimento maestro que coordena sensações numa canção para me embalar...
Perdidos neste som incógnito criamos raízes sedentas de ritmo emocionalmente saudavél...
Conseguiremos subsistir sem nos ensurdecermos um ao outro?
quarta-feira, novembro 18, 2009
quarta-feira, novembro 04, 2009
Astro ultravioleta
Num pequeno planeta ás escuras constroem-se edifícios do passado, num ambiente sombrio... mortiço.
Fantasmas vagueiam entre avenidas cheias de um movimento depressivo assombrando-se uns aos outros como cumprimento de mais um breu de mil horas mortas como eles... uma mísera unidade de tempo...
Esperam por um novo lar...
Esperam por um pequeno conforto de redimirem os seus pecados, perdidos algures numa rua qualquer... sem moradas ou nomes próprios... lamento, tarde demais.
Todos iguais... filhos dos mesmos progenitores... gémeos no seu sofrimento...
A esperança de um perdão é a última que morre... ironia do destino é vê-la varrer aquelas avenidas como um cometa destruidor, que embate nesta peculiar família de desamparados na escuridão da sobrevivência e lhes dá a provar do seu veneno... e lhes leva a expectativa de voltarem a ver a luz...
A tua casa já está reservada... é uma questão de tempo até te poderes mudar... enquanto isso podes sempre visitar as avenidas do teu futuro mundo...
Fantasmas vagueiam entre avenidas cheias de um movimento depressivo assombrando-se uns aos outros como cumprimento de mais um breu de mil horas mortas como eles... uma mísera unidade de tempo...
Esperam por um novo lar...
Esperam por um pequeno conforto de redimirem os seus pecados, perdidos algures numa rua qualquer... sem moradas ou nomes próprios... lamento, tarde demais.
Todos iguais... filhos dos mesmos progenitores... gémeos no seu sofrimento...
A esperança de um perdão é a última que morre... ironia do destino é vê-la varrer aquelas avenidas como um cometa destruidor, que embate nesta peculiar família de desamparados na escuridão da sobrevivência e lhes dá a provar do seu veneno... e lhes leva a expectativa de voltarem a ver a luz...
A tua casa já está reservada... é uma questão de tempo até te poderes mudar... enquanto isso podes sempre visitar as avenidas do teu futuro mundo...
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