Neste mundo poluído de mãos estendidas em teu redor... geladas como um amor afiado á espera do primeiro corte, observo-te em movimentos cautelosos e sem ruído como um gato numa noite de lua cheia...
Os teus olhos brilham exactamente como as estrelas que te acompanham no teu caminho... Percorre-lo insistentemente na procura solitária de um estímulo seguro que te faça acreditar na raça humana de novo... Falhei em tempos... Não, " (...) o certo é que não tive culpa e (...) "
Focas o futuro em cada passo que dás, parece estavél e sincero, não é? Parece... e poderá ser... era bom que fosse... mas há algo mais que não parece, que não deve ser... que não é...
Um brilho que morre... uma lua que deixa de se ver, uma realidade perversa que dá e tira os nossos sonhos sem permissão, ou pena...
Pena... é pecado pensar-te assim de vez em quando....
É espontâneo o meu querer... sem razão lógica, claro...
É a confusão de um nada existente para ambos, ou talvez só para mim...
Fecho mais um capitulo nestas palavras sem nexo, ficas entregue ao teu destino... enquanto eu conseguir mandar nele... não consigo evitar, não sou um disfarce... e tu nem tens culpa mas...
Boa sorte para a tua preciosa ilusão... encontramo-nos por ai...
sexta-feira, agosto 14, 2009
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